Muito antes da chegada da Internet e dos meios de comunicação de massa atuais e vivendo-se ainda os últimos anos da ditadura do Estado Novo, as várias campanhas de trabalhos arqueológicos e o problema da construção da barragem do Fratel – que ninguém então questionou e a própria censura vigente se encarregou de calar – que iria afogar toda aquela arte rupestre, foram um tema apesar de tudo latente na comunicação social do tempo.
A televisão, com os monitores ainda a preto e branco, chegou mesmo a fazer várias reportagens nos sítios rupestres. Foram igualmente produzidos vários filmes. Seria no entanto a imprensa escrita que mais acompanhou de perto o trabalho arqueológico e o próprio afogamento da arte do Tejo.